Muitas vezes ao sair do cinema, após assistir alguns filmes futuristas, como Exterminador do futuro, Eu robô entre outros, nós perguntamos, será que chegaremos tão longe?
Pois é, esta já e uma preocupação dos cientistas, e um grande desafio da ciência, implantar as três leis da robótica.
2ª- Ele deve sempre respeitar a ordem de um ser humano, desde que não infrinja a primeira lei.
3ª O robô deve proteger a si mesmo sem desrespeitar as duas primeiras leis.
Assista o vídeo, veja a matéria abaixo,e tire suas conclusões. .
Evolução da Inteligência Artificial preocupa cientistas.
Diversos aplicativos e funções específicas em computadores e dispositivos móveis já utilizam técnicas de Inteligência Artificial. A tecnologia permite a tomada de decisão autônoma por uma máquina; como se ela tivesse vontade própria! É isso que vemos ao usarmos, por exemplo, funções de voz no smartphone – como o Siri, da Apple – ou ainda, quando aquele aplicativo descobre a música que está tocando em questão de segundos
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As pesquisas em torno do assunto exploram inúmeros problemas e abordagens há mais de 20 anos. Apesar de não ser tão nova assim, a tecnologia vem se aprimorando e está prestes a sair definitivamente dos laboratórios de pesquisas para o mercado. Por enquanto, focada em problemas pequenos e bastante específicos, a Inteligência Artificial não oferece perigo e deve começar a fazer cada vez mais parte do nosso dia a dia.
A eminência é tamanha que dois grandes cientistas resolveram divulgar uma carta aberta alertando sobre os riscos do desenvolvimento crescente da Inteligência Artificial. O documento assinado por Stephen Hawking e Elon Musk defende uma supervisão responsável para garantir que os interesses da humanidade continuem em primeiro lugar. No texto, eles reconhecem que os benefícios potenciais são enormes, já que tudo que a civilização tem a oferecer é um produto da inteligência humana; no entanto, é impossível prever o que poderá ser alcançado quando essa inteligência for ampliada pelas ferramentas que a Inteligência Artificial pode prover. Assim, eles defendem que a maximização do benefício social através da Inteligência Artificial.
A questão é que nada impede que um dia essas máquinas inteligentes e com vontade própria saiam do controle. Imagine a Rose se rebelando e transformando os Jetsons em seus escravos! Tecnologia… a gente sabe como é… Por enquanto, as falhas seriam pequenas como, por exemplo, um computador bagunçar o mercado de ações ou um carro autônomo errar o caminho e entrar na contramão. Mas no momento em que a Inteligência Artificial começa a ter uma demanda cada vez maior por sistemas mais inteligentes – aí, sim, podemos correr o risco de um dia máquinas superinteligentes virem a controlar os seres humanos!
A chegada da Internet das Coisas é mais uma ameaça. Se os robôs com inteligência artificial buscam suas informações para tomar decisões na web e teremos bilhões de dispositivos conectados muito em breve, eles certamente serão bem mais informados e inteligentes que qualquer ser humano. Afinal, ninguém sabe de tudo…
Stephen Hawking diz: “uma inteligência artificial bem sucedida seria o maior evento da história humana. Infelizmente, também poderia ser o último.”
O grande medo surge quando a Inteligência Artificial se alinha a robôs humanóides. Até hoje, um dos maiores desafios da ciência é implantar as três leis da robótica: a primeira lei diz que um robô nunca pode ferir um ser humano; a segunda, que ele deve sempre respeitar a ordem de um ser humano, desde que não infrinja a primeira lei; e a terceira diz que o robô deve proteger a si mesmo, claro, isso sem desrespeitar as duas primeiras leis. Um pouco complicado… e, atualmente, nem a robótica, nem a Inteligência Artificial conseguem implementar direito essas leis.
Outro grande risco: ainda que essas máquinas inteligentes possam tomar decisões como seres humanos, elas não têm qualquer noção de moral. Para não sair do controle, equipamentos com Inteligência Artificial precisariam ter consciência, ou seja, saber as consequências de suas decisões… mas isso é praticamente impossível.
O alerta está dado! Será que corremos o risco de assim como em alguns filmes, sermos dominados e controlados por robôs? Ou viveremos pacificamente com máquinas inteligentes entre nós, caminhando na mesma calçada? A preocupação não é só dos grandes futuristas. Recentemente, quando o Google comprou a DeepMind, uma empresa de Inteligência Artificial baseada na neurociência, as duas empresas criaram um conselho de ética e segurança para garantir que essas tecnologias sejam desenvolvidas sem oferecer qualquer risco aos seres humanos. Assim esperamos.
Fonte: Olhar Digital
Fonte: Olhar Digital
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