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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Como a Índia chegou a Marte gastando menos que um filme de Hollywood.

No ano passado, o programa espacial da Índia conseguiu, na primeira tentativa, o que outros países tentavam havia anos: enviar uma missão operacional para Marte.
A missão da Índia a Marte foi uma das iniciativas interplanetárias mais baratas já realizadas AP
O satélite Mangalyaan foi confirmado na órbita do planeta vermelho em setembro passado - um feito considerável.
A missão foi orçada em 4,5 bilhões de rúpias (R$ 268 milhões na cotação atual), o que, para os padrões ocidentais, é incrivelmente barato.
A sonda americana Maven, que havia chegado a Marte um pouco antes, está custando quase dez vezes mais.
O projeto ganha nova dimensão ante o anúncio da Nasa (agência espacial americana), nesta segunda-feira, de que foram encontrados sinais concretos da presença de água no planeta vermelho - gerando especulações sobre a possível existência de vida por ali.
Em junho do ano passado, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, brincou que a "aventura na vida real" da Índia custava menos do que o filme de ficção de Hollywood Gravidade, orçado em US$ 100 milhões.
Mesmo os filmes de ficção científica de Bollywood, como Ra.One, custam menos que o que foi gasto para levar Mangalyaan a Marte.
Como a Índia fez isso?

Gerenciando custos

Com certeza, os custos com pessoal são menores na populosa nação de 1,4 bilhão de pessoas, e os cientistas e engenheiros que trabalham em qualquer missão espacial são sempre a maior fatia do preço da passagem espacial.
Componentes e tecnologias domésticas também foram priorizadas em detrimento das caras importações estrangeiras.
Mas, além disso, a Índia teve o cuidado de fazer as coisas de forma simples.
"Eles mantiveram o satélite pequeno. A carga pesa só cerca de 15 kg", disse o professor Andrew Coates, da Grã-Bretanha, que será investigador-chefe da missão da Europa a Marte em 2018.
"É claro que essa complexidade reduzida sugere que a missão não será tão cientificamente avançada, mas a Índia foi inteligente ao priorizar algumas áreas que irão complementar o que os outros estão fazendo."  Leia mais<<< BBC

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