(Foto: Reprodução) |
A proteína em questão se chama calcineurina e está presente em diversas outras funções do corpo humano. Usando técnicas de engenharia genética, o professor Masahito Ikawa, responsável pelo estudo, conseguiu criar camundongos que nasceram com deficiência dessa proteína no sêmen. O resultado: as cobaias nasceram inférteis.
Já em um tratamento com ratos selvagens, usando substâncias que inibem a ação da calcineurina no corpo, a equipe de cientistas percebeu que os animais ficaram estéreis em duas semanas. Após a suspensão do tratamento, pouco a pouco as cobaias recuperaram a fertilidade.
Estudos anteriores já haviam comprovado a importância da calcineurina para a reprodução, mas não se sabia qual de suas inúmeras variações era a responsável, especificamente, pela fertilidade dos espermatozoides. A partir desta descoberta, a indústria farmacêutica pode trabalhar no desenvolvimento de medicamentos que suspendam a ação da calcineurina por um curto período de tempo, atuando assim como um anticoncepcional.
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