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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Esforço global de pesquisa tenta desvendar mistério das 'partículas fantasmas'.

Uma colaboração global terá como objetivo desvendar os mistérios dos neutrinos, as chamadas "partículas fantasmas".
ESO
O estudo tentará flagrar partículas de neutrinos que fluem a partir de uma supernova, uma estrela de explosão. Tais eventos ocorrem aproximadamente a cada 30 anos, mas os fluxos de neutrinos que são produzidos ainda não foram detalhadamente estudados.

Neutrinos são a segunda partícula mais abundante do Universo, atrás apenas dos fótons de luz. Mas eles também são uma fonte de intriga para físicos que estudam partículas.

São partículas extremamente leves, sem carga elétrica e passam por outra matéria sem causar danos. Isso faz com que seja muito difícil observá-los. Por isso são apelidados de "partículas fantasmas"


O estudo

O estudo desenvolverá o feixe de neutrinos de maior intensidade do mundo, que viajará 1,3 mil km sob a terra do centro de estudos americano Fermilab até um grande instrumento detector instalado no centro de pesquisa subterrânea de Sanford, no Estado americano da Dakota do Sul.
O projeto usará um acelerador de partículas existente no Fermilab como uma fonte de prótons, e, em seguida, esmagará o feixe para um chamado "alvo" feito de um material que irá gerar a produção de partículas de vida curta. Estes irão viajar cerca de 200 m através de um tubo e, nessa jornada, uma grande proporção se transformará em neutrinos.

Reuters
Professores Kajita e McDonald dividiram o prêmio Nobel de Física deste ano devido a estudo de neutrinos

Outro potencial ganho científico da colaboração pode ser a oportunidade de observar uma estrela de explosão em detalhes inéditos. Mas a equipe vai precisar de sorte. É um jogo de azar, mas cientistas estão esperançosos.

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