(Foto: reprodução) |
Há alguns vilões a serem culpados pela queda em faturamento. Uma delas é o mercado de PCs, que vem progressivamente declinando nos últimos anos, impactando o desempenho financeiro do Windows. Segundo a Microsoft, a queda no licenciamento do Windows para fabricantes caiu em 6% em comparação ao mesmo período do ano passado. No entanto, o número ainda é melhor do que a média geral do mercado de PCs.
O Windows Phone também tem sua parcela de culpa, provavelmente pelo fato de a Microsoft passou mais de um ano sem lançar um aparelho top de linha, que geram os maiores lucros e receitas e ajudam a divulgar a capacidade da marca. A companhia revelou que o faturamento nessa área de telefones declinou em 54%. Ou seja: caiu mais da metade na comparação com o mesmo período do ano passado.
De uma forma mais resumida: a área de dispositivos pessoais foi responsável pela maior parte do estrago. Até as vendas relacionadas ao Surface viram uma queda (de US$ 908 milhões para US$ 672 milhões), mas isso se deve ao fato de que o Surface Pro 3 foi um sucesso no ano passado, lançado em junho. O seu sucessor só foi apresentado em outubro, deixando o trimestre passado vazio em termos de novos tablets, o que deixa a comparação desbalanceada.
De boas notícias: o Office vai bem, chegando a 18,2 milhões de assinantes do Office 365; os serviços em nuvem da empresa também, com um salto de 8% nas receitas; o Bing cresceu em 29% seu faturamento, muito graças a adoção rápida do Windows 10, e o número de usuários ativos mensais da Xbox Live também aumentou em 28%, chegando a 39 milhões.
As receitas com a venda de consoles Xbox diminuíram, no entanto; segundo a Microsoft, isso se deve ao volume cada vez menor de pessoas comprando um Xbox 360. Contudo, no geral, as receitas com a área de jogos aumentaram em 6%.
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