Internet Brasileira
(Foto: reprodução)
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Segundo informa a Folha de S.Paulo, o Ministério das Comunicações colocará sob consulta pública uma proposta contendo três modelos capazes de universalizar a internet. Atualmente, apenas metade dos domicílios conta com algum tipo de acesso.
O primeiro deles determina a extinção do regime atual, em que a concessão vale apenas para telefonia fixa, assim, serviços (telefonia fixa, móvel, internet e TV paga) seriam fornecidos em regime privado por meio de autorização governamental - mesmo sistema que vale hoje para telefonia celular.
A autorização é diferente da concessão porque no segundo modelo as teles são obrigadas a seguir parâmetros de instalação determinados pela Anatel. Com isso, a agência poderia definir a ordem das áreas a serem atendidas levando em conta critérios de interesse social, e não mercadológicos. Já na autorização, embora haja metas a serem cumpridas, as teles podem escolher começar por regiões mais rentáveis.
A segunda ideia seria colocar a internet dentro do modelo atual de concessão, mas neste caso o governo ampliaria os contratos atuais por mais 20 anos. Já a terceira possibilidade é uma mistura dos dois modelos; nas áreas com muita competição valeria a autorização, sendo que onde há apenas uma prestadora prevaleceria a concessão.
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