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terça-feira, 10 de novembro de 2015

Hackers que atacaram exército afirmam que teles permitem espionagem.

Os invasores que atacaram sistemas do exército brasileiro afirmaram que três operadoras de telefonia brasileiras - Claro, TIM e Vivo - têm uma falha em seus sistemas de interceptação telemática usados pela polícia para criar "grampos" autorizados pela Justiça.
Invasores publicaram links para sistema de interceptação telemática 'Vigia' de três operadoras. (Foto: Reprodução)
Segundo os invasores, o sistema teria uma vulnerabilidade de login que permitiria gerar senhas a partir de uma fórmula, não sendo necessária a autorização das operadoras para ter acesso aos grampos. Na prática, seria possível realizar espionagem ilícita.
Os criminosos não forneceram a fórmula e nenhuma prova, exceto links para as páginas de login desses sistemas nas redes das operadoras. Os invasores disseram ter a lista de usuários com acesso aos grampos, mas o vazamento de dados ficou restrito a CPFs e supostas senhas do exército. Nenhuma informação sobre as operadoras estava no pacote.
O blog Segurança Digital procurou as três operadoras para comentar as acusações.
A Telefônica Vivo disse que não encontrou nenhuma evidência da atuação dos "hackers". A operadora disse ainda que adota políticas segurança "alinhadas com as melhores práticas do mercado" e tem técnicos "capacitados para preservar dados dos clientes". A empresa disse que continuará monitorando o assunto para tomar alguma providência que for necessária.
A Claro alegou "desconhecer o assunto" e não comentou..
A TIM não respondeu até a publicação desta reportagem.
ATUALIZADO 17h24: A TIM enviou o seguinte comunicado: "A TIM informa que adota todas as medidas de seguranças para proteger seus sistemas com monitoramento constante de sua rede de informação".Leia mais<<< G1

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