A "casa passiva" produziu quase toda a energia que consumiu |
A casa de quartos foi construída com alvenaria isolante e suas janelas tem vidros triplos para conservar o calor. Todas as lâmpadas são LED e o sistema de aquecimento e refrigeração que bombeia ar quente para dentro da casa.
Para o dono da casa, Colin Usher, a Passivhaus (casa passiva, em alemão), "dilui o mito de que casas ecológicas e radicalmente diferentes". O imóvel, por sinal, tem preço competitivo para o mercado britânico: 240 mil libras esterlinas - R$ 1,41 milhão.
Construída em 2014, a Passivhaus consome um total de 3453 kw/hora por ano, mas gera 3338 kw/hora com seus painéis solares. Uma casa do mesmo porte construída pela empresa de arquitetura de Usher apresentou custos energéticos de mais de R$ 10 mil por ano. O modelo de casa econômica é de origem alemã e foi usado para projetos imobiliários na Alemanha nas décadas de 80 e 90.
Há 37 mil "casas passivas" do gênero em todo o mundo, de acordo com o Passivhaus Institute, ONG responsável pelo movimento por imóveis energicamente eficientes. A entidade regula os princípios de design e construção. Mas segundo Usher, o desempenho de sua casa é até melhor que o sugerido pela entidade alemã.
"Estamos com metas quatro vezes melhores que as recomendadas pelo Passivhaus Institute", diz ele.
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