Brasileiros fizeram expedição em 2007 para a Antártica para tentar descobrir como era a vida ali há milhões de anos; próxima etapa da pesquisa será agora |
O principal objetivo da expedição é resgatar fósseis de dinossauros que viveram no continente e buscar pistas sobre como era a fauna e a flora por lá no período Cretáceo.
Atualmente, a média de temperatura registrada no verão antártico é de até 35°C negativos no interior do continente e 0°C na península, o que torna a região praticamente inabitável.
No entanto, dentre os vários mitos que cercam a Antártica, um dos mais recorrentes é imaginar que o continente sempre foi assim: branco e estéril. Isso está muito longe de ser correto, como atestam especialistas. Na verdade, durante a maior parte de sua existência, a Antártica foi verde e cheia de vida.
Durante boa parte do Cretáceo (144 a 65 milhões de anos atrás), e até há 50 milhões de anos, um clima bem ameno predominou e favoreceu o crescimento de diferentes espécimes de fauna e flora.
A camada de gelo de quase três quilômetros de espessura que recobre o continente esconde um passado muito diferente do deserto branco e gelado de hoje. A Antártica já abrigou uma densa floresta temperada de araucárias onde viviam gigantescas criaturas pré-históricas.
Fósseis de árvores e de animais vêm sendo desenterrados ali, revelando, a cada dia, uma natureza das mais exuberantes.
A Antártica era unida aos demais continentes, na chamada Gondwana, e, por isso, seu clima era temperado. A separação só se configurou há 32 milhões de anos, quando a corrente fria que se dispersava pelo Oceano Pacífico passou a circundar a Antártica, isolando-a.
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