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"Há uma tendência desde 11 de setembro em trazer tecnologias sofisticadas de vigilância , originalmente concebidas para uso militar - como drones ou a biometria - aos lares. Mas usar essas tecnologias para aplicar as leis nacionais levanta uma série de questões diferentes do contexto militar", explica Jennifer Lynch, advogada que tem travado uma batalha judicial contra o uso de dispositivos de vigilância de celulares nos Estados Unidos.
Como funciona?
Muitos dispositivos de espionagem operam imitando as torres de grandes operadoras. Quando um telefone se conecta à rede falsificada, ele transmite um código de identificação único que pode revelar a localização do aparelho.
O problema, segundo Lynch, é que a polícia está usando os equipamentos para vigiar pessoas comuns. "Eu não tenho conhecimento de qualquer caso em que uma agência de polícia tenha usado um rastreador para encontrar um terrorista. As autoridades policiais têm utilizado os rastreadores de celular para resolver até mesmo os crimes domésticos mais pequenos", conta. Para a advogada, essa utilização é injustificada e ilegal.
"Por esses equipamentos serem capazes de coletar tantas informações de pessoas inocentes, um simples mandado para a sua utilização não é suficiente. Os agentes da polícia devem ser obrigados a limitar a utilização do dispositivo a um curto e definido período de tempo. Os policiais também precisam ser claro no depoimento sobre a causa que justifica o mandado e sobre as capacidades do dispositivo", aponta Lynch.
O governo dos Estados Unidos, no entanto, afirma que a utilização dos rastradores tem sido "um instrumento importante na aplicação da lei em uma gama de investigações, incluindo seqüestros, investigações de fugitivos e narcóticos".
Via Mashable
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