Começou oficialmente na última quarta-feira, 6, a edição 2016 da Consumer Electronics Show (CES), um dos maiores eventos sobre o mundo da tecnologia realizado até o próximo sábado, 9, nos Estados Unidos. No pátio do Centro de Convenções de Las Vegas, empresas expõem suas principais novidades em robótica, wearables e outros gadgets.
Como de costume, a CES 2016 trouxe também uma série de dispositivos, no mínimo, curiosos. De aparelhos vestíveis e utilidade duvidosa a invenções impressionantes e produtos que parecem saídos de um filme de ficção científica, separamos abaixo os nove itens que mais chamaram a atenção da imprensa no piso da feira.
O painel OLED de 18 polegadas que pode ser dobrado como um jornal é, certamente, uma das principais atrações da CES 2016. Com base em diodo orgânico que emite luz - e que, por conta disso, não precisa de painel traseiro para fazer a sustentação -, a LG conseguiu desenvolver uma tela com potencial para ser usada em TVs, smartphones e tablets. Tudo sem perder a resolução de 1.200 por 810 pixels.
A primeira pergunta que fizemos ao encontrá-la na CES foi: por quê? A proposta da Samsung para a Family Hub, uma geladeira de quatro portas e com uma tela de 21 polegadas embutida, é diminuir o consumo de energia e tornar o eletrodoméstico mais inteligente.
Com essa tela, o usuário pode conferir o interior da geladeira sem precisar abrir a porta, e ainda conectá-la ao smartphone para conferir, à distância, se está faltando leite em casa, por exemplo. Para completar, você pode até navegar na internet e usar aplicativos através do "tablet".
A fabricante chinesa de drones eHang apresentou nesta edição da CES um veículo voador chamado eHang 184. Medindo cerca de 1,5 metro, pesando 200 quilos e alcançando até 100 km/h em voo, o drone tem espaço para um passageiro e tem direção autônoma: basta indicar com um aplicativo de celular o seu local de destino e aproveitar a viagem, sem precisar conduzí-lo. A aeronave, porém, ainda não tem permissão para circular com alguém a bordo.
Até hoje, o sistema operacional do Google foi usado apenas em celulares, tablets, computadores e relógios inteligentes. Mas por que não em uma bicicleta? Essa foi a pergunta que a empresa indiana LeTv quis responder nesta CES, apresentando sua Super Cycle. A "bike" vem com um pequeno painel no qual é possível guiar-se por GPS, controlar as luzes da bicicleta e até acompanhar estatísticas das pedaladas - que, por sua vez, também servem para recarregar a bateria.
Telefones, TVs, relógios, bicicletas, geladeiras... por que não um cinto? A mais nova peça do cotidiano a ganhar um toque "smart" é aquela que você usa para segurar as calças ou apenas como adorno. O WELT, um dispositivo experimental fabricado pela Samsung, pode ser conectado a um smartphone e, assim, monitorar as medidas da sua cintura e as atividades físicas de quem o veste.
A Apple já andou flertando com a ideia de produzir um anel "smart", mas a primeira fabricante de um dispositivo do gênero é a startup russa Okto. O aparelho vem com um alto-falante e um microfone para que o usuário possa atender e realizar chamadas sem precisar tirar o smartphone do bolso. Com um pequeno motor de vibração, o Okto Ring também notifica o usuário sobre novas chamadas, mensagens, e-mails e qualquer outro alerta configurado pelo celular ou smartwatch.
O som de um despertador pela manhã, chamando o dono para o trabalho ou qualquer outro compromisso, pode ser quase insuportável para algumas pessoas. É por isso que o adolescente francês Guillaume Rolland levou à CES 2016 um aparelho que acorda o dono sem fazer qualquer barulho, mas, em vez disso, emitindo um aroma personalizado.
O usuário pode escolher entre seis cartuchos diferentes: o cheiro do oceano, de licor, floresta, croissant, café, chocolate ou hortelã-pimenta. Em seguida, basta determinar o horário e ser despertado com o aroma que o Sensorwake lançar no ar. Você pode também comprar cartuchos vendidos separadamente, como um com cheiro de grama recém-cortada, refrigerante e até dinheiro.
Esse é o Daqri, um capacete com visor inteligente produzido pela Intel que usa a tecnologia RealSense 3D para sobrepor imagens reais com gráficos criados por computador. A proposta da Intel é vender o aparelho para fábricas, onde funcionários possam "ver" os problemas em uma máquina, por exemplo, a partir de notificações e alertas virtuais gerados por um scanning do objeto observado. É quase como um HoloLens, o visor de realidade aumentada da Microsoft.
Mais uma peça de vestiário que ganha "inteligência", esse par de tênis da Digitsole permite que o usuário controle a temperatura dos próprios pés com um aplicativo de smartphone. Por "apenas" US$ 450 (cerca de R$ 1.820, na cotação atual do dólar), os calçados podem ficar mais quentes ou mais frios por dentro, de acordo com a sua preferência e, é claro, a temperatura ambiente.
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