(Foto: reprodução) |
Os pesquisadores propuseram esta solução, que funciona sem fios, para substituir o método tradicional de monitoramento dos pacientes, que incluía ligar a pessoa por cabos a diversos aparelhos. Além disso, a remoção do equipamento também requeria uma cirurgia invasiva que aumenta o risco de infecções e pode causar complicações de todos os tipos a pacientes que já estão vulneráveis.
O projeto foi feito em parceria entre a Escola de Medicina da Universidade de Washington e de um grupo da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, que é especializado em tecnologia vestível e eletrônicos implantáveis. Esta primeira versão foi criada para ser usada em cérebros, mas os autores preveem que, no futuro, os sensores possam ser aplicados a vários tecidos e órgãos, que poderão ajudar desde pessoas com diabetes até vítimas de acidentes de carro que tenham sofrido dano cerebral.
Para chegar ao objetivo de um sensor que se desfaz com o tempo, os pesquisadores usaram um silício biodegradável para montar os sensores piezoresistivos. Além do silício, estão presentes magnésio, um copolímero dissolvível e outros elementos e minerais que, segundo os pesquisadores, estão presentes em nossos alimentos e bebidas do cotidiano.
Os dispositivos também podem ser modificados de acordo com a necessidade. O revestimento pode ser mais grosso, que fará com que o sensor demore mais para ser dissolvido. As versões atuais conseguem durar alguns dias em fluidos biológicos em temperatura fisiológica, mas os pesquisadores já trabalham em como fazê-los durar várias semanas.
Via Ars Technica
Via Ars Technica
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