(Foto: Flickr) |
Em entrevista à BBC, o cientista afirma que a possibilidade de detectar estas ondas, emitidas por grandes movimentos e cataclismos no universo, pode mudar a astronomia. Ela abre espaço para medir fenômenos e objetos que antes não poderiam ser observados.
“Poderemos ver buracos negros ao longo da história do universo e, inclusive, ver vestígios do universo primordial, durante o Big Bang, graças às ondas gravitacionais”, ele explica durante a entrevista.
Em publicação em seu perfil no Facebook, ele também complementa que a descoberta é tão grande quanto a confirmação do Boson de Higgs, e se mostra feliz em ver observações compatíveis com a sua própria teoria se confirmando.
“Estas observações experimentais são consistentes com meu trabalho teórico com buracos negros dos anos 1970. Como físico teórico, passei minha vida contribuindo para a compreensão do universo. É empolgante ver as previsões que fiz há 40 anos como a área do buraco negro serem observadas enquanto ainda estou vivo”, afirmou.
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