A Apple está preste a ganhar apoio jurídico na disputa com o FBI que se arrasta há semanas nos EUA. Outros gigantes da tecnologia, como Google, Facebook, Twitter e a Microsoft, estão preparando ações individuais e conjuntas na Justiça americana para oficializar seu apoio à criadora do iPhone.
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No linguajar da Justiça dos EUA, as empresas devem apresentar um "amicus": moção oferecida por testemunhas voluntárias em um caso, mesmo que não tenham sido convocadas ao tribunal. Brad Smith, vice-presidente da Microsoft, chegou a oficializar seu apoio diante do Congresso americano na última quinta-feira, 25.
Ainda não se sabe quando essas empresas se apresentarão oficialmente à Justiça, mas a Microsoft prometeu uma ação para "a próxima semana". A gigante do varejo online Amazon também pode estar se alinhando, ao lado de outras empresas menores de tecnologia, para entrar na linha de defesa da Apple. Cabe ao juiz do caso, porém, levar esse apoio em consideração ou ignorá-lo.
Entenda o caso
Em 2 de dezembro do ano passado, 14 pessoas foram mortas e outras 22 feridas na cidade californiana de San Bernardino em um atentado terrorista. Recentemente, a juíza federal norte-americana Sheri Pym ordenou que a Apple colaborasse com o FBI e desbloqueasse um iPhone 5c que era usado por um dos autores do homicídio em massa. Logo descobriu-se que os investigadores queriam, na verdade, uma "chave-mestra" para acessar mais de dez aparelhos.
A Apple, por sua vez, recusou a ordem judicial alegando que “trata-se de uma medida sem precedentes” e que considera “uma ameaça à segurança de seus usuários”. Para a empresa, abrir uma "porta dos fundos" no sistema do iPhone para o governo é um convite para cibercriminosos e até espiões internacionais. Para conhecer melhor os argumentos de cada lado, clique aqui.
Via Mashable
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