O processador foi desenhado a partir de unidades de processamento gráfico (GPUs) de smartphones. As GPUs possuem diversos núcleos e, com isso são capazes de realizar tarefas complexas, como reconhecimento de voz ou algoritmos de aprendizado.
(Foto: reprodução) |
Trabalhando localmente
Smartphones atuais conseguem realizar tarefas complexas, como reconhecimento de voz e de objetos, por meio de conexão com a internet: o smartphone capta os dados, envia-os para um servidor extremamente potente, e recebe dele as informações processadas. É por isso que, por exemplo, a Siri não funciona em locais sem conectividade.
Um smartphone equipado com o Eyeriss, no entanto, não teria esse problema, já que ele conseguiria realizar localmente a tarefa. Isso eliminaria também o potencial problema de privacidade da transmissão dos dados até o servidor.
O processador de 168 núcleos também se diferencia de GPUs tradicionais por possuir diversos bancos de memória. Muitas GPUs possuem apenas um grande banco de memória com o qual seus núcleos trocam dados; no Eyeriss, contudo, cada núcleo possui sua própria memória, e o processador possui um circuito que comprime as informações antes de enviá-las. Isso permite que ele seja mais eficiente no uso de energia.
Via...Olhar Digital
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