Apesar dos questionamentos, o ex-ministro não se posicionou sobre o processo de impeachment.
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O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto declarou, em sabatina realizada por jornalistas da 'Folha de S. Paulo' nesta terça-feira (12), que é "previsível que o STF seja instado a intervir no rumoroso processo de impeachment". Ayres Britto disse ainda que "não há elementos suficientes para dizer se esse impeachment tem de ser abortado. Não me animo a dizer isso".
Apesar dos questionamentos, o ex-ministro não se posicionou sobre o processo de impeachment. "Não gosto de analisar casos, fatos. Prefiro temas, conceitos. É de minha natureza ver as coisas com tecnicalidade", declarou. Ayres Britto se pronunciou apenas em duas ocasiões: durante a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por não ter se convencido da necessidade do ato, e quando promotores paulistas fizeram pedido de sua prisão preventiva.
Ainda segundo o jurista, o caso exige muita cautela e que as "peculiaridades nesse processo demandam muito cuidado" e que os parlamentares devem fundamentar bem sua decisão para ter menor chance de fratura social.
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