No reality show, a esponja era um boneco que servia como haste e o cabelo "black power" seria usado para limpezas.
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Nesta terça-feira (3), o MPF (Ministério Público Federal) no Rio de Janeiro decidiu processar a Globo, por dano moral coletivo e discriminação racial por causa de uma esponja no formato de um homem negro, que havia sido colocada na casa do “BBB16”.
O corpo do boneco servia como haste e o cabelo "black power" era a esponja.
Segundo o jornal 'Folha de S. Paulo', os procuradores Renato Machado e Ana Padilha Oliveira, autores da ação, esplicaram que "a representação do cabelo 'black power' como esponja de pia faz uma clara alusão ao estereótipo racista do 'cabelo para ariar panela' ou 'cabelo Bombril', servindo apenas para reforçar o preconceito, ainda intrínseco a muitos setores da sociedade, desde a abolição da escravatura".
O MPF pede indenização de 0,5% do faturamento do programa, além de veiculação, no “Mais Você” —programa de Ana Maria Braga—, e no horário em que o “BBB” era exibido, de uma retratação da emissora pela utilização do boneco-esponja.
O boneco apareceu pela primeira vez antes mesmo de o reality começar, quando o “Mais Você” mostrou detalhes da casa. Daí a retratação ser feita também no horário da atração de Ana Maria Braga. Após a veiculação da imagens, os internautas, indignados reclamaram nas redes sociais contra a emissora.
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