A presidente afastada, juntamente com o ex-ministro Aloizio Mercadante falaram sobre a privatização do pré-sal e da retirada de dinheiro da educação.
Reprodução / Facebook |
Ao lado do ex-ministro Aloizio Mercadante, a presidente afastada falou com internautas através da sua página no Facebook, nesta quarta-feira (25). Ela afirma que o peemedebista quer privatizar o pré-sal e, desta forma "destinar a poucos grupos econômicos a 'parte do leão'", de acordo com o UOL.
Em relação a vinculação dos royalties do petróleo e do fundo social do pré-sal para educação pública como um dos principais legados do seu governo, Dilma escreveu: "Estão querendo acabar com o modelo de partilha que vai garantir que a parte do leão desse petróleo que nós sabemos onde está, conhecemos a qualidade, sabemos como extrair, não resulte em benefícios para toda a população. Querem privatizá-lo e privatizar, neste caso, significa destinar a poucos grupos econômicos a 'parte do leão'".
O presidente em exercício sugeriu na terça-feira (24) uma emenda à Constituição para limitar os gastos públicos e acabar com o Fundo Soberano, um tipo de poupança criada em 2008 para usar em períodos de crise. Ainda dependente de aprovação do Congresso, a proposta indica que as despesas com saúde e educação também deverão obedecer ao limite máximo para crescimento de gastos públicos.
Em uma pergunta enviada à Dilma, um usuário pede que ela faça um resumo dos avanços na educação, em geral, nos anos PT. A petista destaca alguns programas considerados fundamentais, como a aprovação do Plano Nacional de Educação, "que planeja a política educacional do Estado Brasileiro para a próxima década, com metas e estratégias, são 20 macro metas e 156 estratégias". Outro item citado por Dilma é o programa Universidade Rede do Professor, "onde todos professores concursados do ensino básico público podem entrar nos cursos de licenciatura e formação de professores das universidades e institutos federais voltados para as disciplinas que estão ministrando".
Garante ainda que em sua gestão o número de matrículas para os cursos de mestrado e doutorado foi dobrado. Finaliza escrevendo que, no ano passado, "35% dos formandos são os primeiros da família a ter um diploma de ensino superior".
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