A tentativa de apoio rejeitada à entidade educacional impulsionada pelo pontífice é mais uma sinalização de afastamento entre os dois líderes
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No mês de junho, o papa Francisco mandou os diretores do programa Scholas Occurrentes devolverem 16,6 milhões de pesos (R$ 4,3 milhões) que Macri, presidente da Argentina, havia doado à instituição. A tentativa de apoio rejeitada à entidade educacional impulsionada pelo pontífice é mais uma sinalização de afastamento entre os dois líderes.
Segundo a Folha de S. Paulo, o papa afirmou que "o governo tem que atender tantas necessidades do povo que não poderia pedir um centavo". A carta que a entidade enviou ao governo, porém, diz que a devolução foi feita para evitar que terceiros "desvirtuem" o gesto
A recusa foi vista como mais um momento de tensão entre Macri e Francisco, principalmente depois que se soube que os próprios diretores da entidade haviam pedido a doação ao governo. Comenta-se que o papa preferia que o peronista Daniel Scioli, apoiado pela ex-presidente Cristina Kirchner, tivesse vencido as eleições.
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