Na ação, os policiais apreenderam duas pistolas automáticas e carregadores para esse tipo de arma, 1.572 trouxinhas de maconha, um tablete de maconha e R$ 20.460
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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) realizou hoje (27) uma grande operação com a finalidade de cumprir mandados de prisão temporária contra pessoas acusadas de crimes de associação para o tráfico, tráfico de drogas e porte de arma de uso restrito.
Os agentes cumpriram 17 mandados de prisão temporária de um total de 51 a cumprir. As prisões ocorreram nos municípios de Campos, no norte fluminense, e em Arraial do Cabo e Cabo Frio, na Região dos Lagos. A ação contou com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do MPRJ e da Superintendência do Sistema Penitenciário.
Na ação, os policiais apreenderam duas pistolas automáticas e carregadores para esse tipo de arma, 1.572 trouxinhas de maconha, um tablete de maconha e R$ 20.460. Outras 17 pessoas já tinham sido presas durante as investigações.
A Operação Constantino II é um desdobramento da Operação Constantino, deflagrada em outubro de 2015 para desarticular uma quadrilha responsável pelo venda e distribuição de drogas em municípios da Região dos Lagos.
Também foram cumpridos 51 mandados de busca e apreensão nos municípios de Cabo Frio, Arraial do Cabo e São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, do Rio de Janeiro, além de preídios, entre eles o Instituto Penal Vicente Piragibe, Cadeia Pública Romeiro Neto, Presídio Ary Franco, Penitenciária Dr. Serrano Neves, Cadeia Pública Jorge Santana, Presídio Evaristo de Moraes, Presídio Nelson Hungria, Penitenciária Gabriel Ferreira Castilho, Cadeia Pública Paulo Roberto Rocha e Penitenciária Moniz Sodré .
De acordo com a denúncia, a quadrilha atuava entre as cidades de Arraial do Cabo, São Pedro da Aldeia e Cabo Frio, mais precisamente nos bairros e comunidades conhecidos como Manoel Corrêa (Favela do Lixo), São Cristóvão, Guarani, Parque Burle, Peró e Boca do Mato.
O bando é ligado à facção criminosa Comando Vermelho e liderado por Wagner Teixeira Carlos, conhecido como “Bigode” ou “Waguinho”. Apesar de preso, permaneceu coordenando as atividades do grupo de dentro da penitenciária, por meio de mensagens e ligações telefônicas. O traficante controla o tráfico de drogas em várias comunidades da Região dos Lagos.
Durante as investigações, também foram presos os denunciados Anderson da Silva Severo, vulgo “Uando”, braço direito de “Waguinho”; Cleiton da Silva, vulgo “Mão”; José Paulo Nascimento Fernandes, vulgo “JP””; e Aldiro Eduardo dos Anjos Victorino de Mendonça, vulgo “Chicão”. Eles atuavam à frente do bando, executando as ordens de “Waguinho”.
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