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quarta-feira, 27 de julho de 2016

TSE envia ao STF dados de empresa que atuou na campanha de Dilma

Os dados tratam da DCO Informática, empresa que foi contratada para enviar mensagens para celulares durante a campanha da presidente afastada

© Reuters
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes, decidiu enviar ao STF (Supremo Tribunal Federal) indícios de irregularidades contra mais uma empresa que prestou serviços para a campanha à reeleição da presidente afastada Dilma Rousseff em 2014.

Os dados tratam da DCO Informática, empresa que foi contratada para enviar mensagens para celulares durante a campanha, que recebeu quatro repasses do comitê da petista que totalizam R$ 4,8 milhões. A suspeita é de lavagem de dinheiro.
Isso porque a DCO não tem identificação na fachada, tem um computador e três funcionários que não são registrados. A empresa foi contratada para enviar mensagens da campanha por um aplicativo de conversa instantânea, cobrando por cada entre R$ 0,06 e R$ 0,16, tendo subcontratado outra empresa.
As informações foram levantadas pela Secretaria Municipal de Finanças de Uberlândia (MG), que abriu investigação a pedido de Mendes, que é relator das contas de Dilma no TSE.
Em fevereiro de 2015, o ministro já havia pedido que órgãos de controle fiscalizasse a DCO e mais seis empresas por suspeitas de irregularidades.
As contas da campanha à reeleição de Dilma foram aprovadas em 2014, mas Gilmar determinou na ocasião que as autoridades continuassem investigando suspeitas de ilícito.
O ministro enviou ao Ministério Público e a PF pedidos de apuração de possíveis irregularidades na campanha à reeleição da presidente. A PF abriu inquérito para analisar suspeitas.
Nesse inquérito, são apuradas eventuais ilegalidades encontradas também na prestação de serviço de empresas contratados pela campanha, entre elas a Focal Confecção e Comunicação.
As investigações, no entanto, esperam uma definição do Supremo se o caso deve seguir na primeira instância ou no próprio tribunal porque trata de campanha presidencial. O relator do caso é o ministro Edson Fachin.
O inquérito chegou ao STF depois de a PF pedir a quebra de sigilos das empresas, mas a Justiça decidiu que cabe ao tribunal decidir a competência para investigar.A campanha de Dilma afirma que não houve irregularidades e que as contas da campanha presidencial foram aprovadas por unanimidade pelo TSE. Com informações da Folhapress.

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