A Polícia Civil de Mato Grosso investiga se a morte do menino de dois anos está relacionada à ingestão do produto
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A decisão da Anvisa foi publicada no Diário Oficial desta segunda e diz respeito ao lote "21:18" da bebida, fabricado pela Itambé Alimentos S/A e que tem validade até 21 de novembro de 2016. A resolução, que vigora por 90 dias, atende ao pedido da Coordenadoria de Vigilância Sanitária do Estado de Mato Grosso.
De acordo com informações da Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica) de Cuiabá, a família do menino informou que recebeu o achocolatado de um vizinho. Até a noite desta segunda, o homem ainda não havia sido encontrado pela polícia para prestar depoimento.
Em depoimento, a mãe informou que, no dia da morte, a criança estava resfriada, soltando coriza pelo nariz, mas sem febre. Ela disse ainda à polícia que o menino pediu algo para comer e, então, deu uma caixinha do achocolatado.
Minutos após ingerir o líquido, o menino teria apresentado falta de ar, ficando com o corpo mole e com princípio de desmaio. Levada ao hospital em Cuiabá, a criança não resistiu. Ainda segundo a polícia mato-grossense, a mãe e o tio do menino teriam provado da bebida e também passaram mal, sentindo tonturas e náuseas. De acordo com a polícia, a família da criança já foi ouvida e agora espera pelos resultados do laudo sobre a causa da morte.
Resposta da empresa
Em nota, a Itambé informou que já realizou análises laboratoriais internas do lote de produção mencionado na notificação, não identificando qualquer problema em sua composição. Outras análises estão sendo feitas em laboratórios externos e no Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
De acordo com a empresa, não houve qualquer notificação de outros casos similares relativos ao achocolatado. A nota termina dizendo que o produto "está no mercado há mais de uma década, e nunca apresentou qualquer problema correlato. A empresa reitera seu compromisso com a qualidade de seus produtos e continua trabalhando com os órgãos oficiais para que os fatos sejam esclarecidos o mais rapidamente possível". As informações são do Estadão Conteúdo.
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