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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Na cadeia, presos da Lava Jato ganham apelidos e revelam dia a dia

O ex-ministro José Dirceu, por exemplo, é chamado de "bibliotecário"; ex-tesoureiro do PT, João Vaccari faz faxina para reduzir pena

© Agência Brasil
Por trás das grades, presos da Operação Lava Jato mudam de comportamento e se integram à rotina do Complexo Médico Penal de Pinhais (PR), perto de Curitiba.

O ex-ministro José Dirceu, por exemplo, é chamado de "bibliotecário" por ler compulsivamente. O petista faz resenhas das obras para reduzir os 23 anos de pena. Já ex-tesoureiro do PT, João Vaccari, usa estratégia diferente: faz faxina em outras celas e nas áreas comuns do presídio para reduzir pena. As informações são da Coluna Planalto, do UOL.
A empresária Mônica Moura, esposa do marqueteiro João Santana, costuma mascar chicletes e anda sempre cabisbaixa. Ela foi libertada na tarde desta segunda-feira (1º), por decisão do juiz federal Sérgio Moro.
Primeiro condenado da Operação Lava Jato, o ex-deputado do PT André Vargas ganhou a alcunha de 'comilão' por pegar queijo e sobremesas dos pratos dos colegas. Ele é também o responsável pelos torneios de poker, que costumam ser frequentados pelo empreiteiro Marcelo Odebrecht e por outros executivos.
Em comum entre eles, estão as frequentes reclamações sobre o frio de Curitiba e o uso de antidepressivos.

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