Entre as acusações aos 'senadores-juízes' estão, corrupção, crime eleitoral, lavagem de dinheiro, desvio de verba pública e crime de responsabilidade
© Reprodução / Agência Senado |
Na abertura do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, nessa quinta-feira (25), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que conduz a sessão, advertiu: "os parlamentares congregados nesta Casa de leis transmudam-se, a partir de agora, em verdadeiros juízes".
Os 'juízes' de Dilma, contudo, tem um perfil pouco louvável para a própria justiça brasileira. De acordo com o que apurou o portal 247, um em cada três senadores que vão julgar a petista, responde a investigações ou ações criminais no Supremo Tribunal Federal (STF).
Entre as acusações, corrupção, crime eleitoral, lavagem de dinheiro, desvio de verba pública e crime de responsabilidade – denúncia pela qual Dilma também responde. Dos 81 integrantes do Senado, 26 são alvos de inquérito ou ação penal no Supremo, a corte presidida por Lewandowski.
Outro dado é que ao menos 13 senadores são suspeitos de participar do petrolão, o maior esquema de corrupção descoberto no país. Dos 24 que tinham pendência criminal na sessão que suspendeu o mandato de Dilma, em 12 de março, 18 votaram a favor do afastamento, e seis foram contrários.
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