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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Atirador que matou candidato processou Prefeitura por horas extras

O juiz responsável por julgar o processo determinou o bloqueio de dinheiro nas contas da prefeitura para pagar o funcionário. O valor é de cerca de R$ 12 mil

© REPRODUÇÃO
O ataque contra o candidato a prefeitura de Itumbiara, José Gomes da Rocha (PTB), morto a tiros, na quarta-feira (28), durante uma carreata de campanha, pode ter sido motivado por causa de horas extras não pagas.

Segundo informações do G1, o autor do atentado, Gilberto Ferreira do Amaral, de 53 anos, era funcionário da prefeitura há 15 anos e teria entrado com um processo na Justiça contra administração do município entre 2009 e 2013 cobrando o pagamento devido. À época, Zé Gomes era prefeito de Itumbiara.
De acordo com a publicação, o juiz responsável por julgar o processo determinou o bloqueio de dinheiro nas contas da prefeitura para pagar o funcionário. O valor é de cerca de R$ 12 mil.
Além de candidato, morreu no ataque o cabo da PM Vanilson João Pereira, de 36 anos, que fazia a segurança do evento. A ação ainda deixou ferido o vice-governador de Goiás, José Eliton Júnior, de 44 anos, e o advogado da Prefeitura de Itumbiara, Célio Rezende, de 62 anos. O atirador foi morto por seguranças do governo.

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