Ex-ministro foi preso na segunda-feira (26), na 35ª fase da Operação Lava Jato
© Rodolfo Buhrer / Reuters |
O ex-ministro Antonio Palocci teve R$ 814 mil bloqueados de três contas pessoais e e mais R$ 30 milhões de sua empresa de consultoria, de acordo com informações do Banco Central repassadas à Justiça Federal nesta quarta-feira (28).
Segundo informações do G1, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato determinou o confisco de até R$ 128 milhões.
Palocci foi preso temporariamente na última segunda-feira (26), em meio às investigações da 35ª fase da Operação Lava Jato. O ex-ministro é é suspeito de receber propina da empreiteira Odebrecht para tomar decisões favoráveis à empresa, entre 2006 e 2013.
Fora Palocci, foram presos Juscelino Antônio Dourado, que era ex-secretário da Casa Civil, e Branislav Kontic, que trabalhou como assessor na campanha de Palocci em 2006.
Moro também ordenou bloqueio de até R$ 128 milhões de Dourado e Branislav. Os valores encontrados são menores do que os previstos
A medida do magistrado atingia as contas das companhias Projeto Consultoria Empresarial e Financeira Ltda e J&F Assessoria Ltda, citadas nesta fase. De acordo com o juiz Sérgio Moro, a empresa de consultoria é de propriedadede Palocci, e Juscelino Antônio Dourado é sócio da empresa J&F Assessoria Ltda.
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