De acordo com os agentes da Operação Hashtag, o grupo teria ligação com o Estado Islâmico
© Valter Campanato/Agência Brasil |
A Polícia Federal apreendeu mensagens de textos nos aparelhos de celular dos investigados da Operação Hashtag, onde revelam o intuito de promover um ataque em massa durante a Olimpíada do Rio, encerrada no dia 21 de agosto.
De acordo com os agentes, o grupo teria ligação com o Estado Islâmico.
"Ótima oportunidade para matar americanos, iranianos shiitas, saudis, etc", diz uma das mensagens trocadas entre os suspeitos.
Segundo informações do G1, os suspeitos criaram vários grupos em vários aplicativos de conversa no celular para enganar as autoridades e poder passar as mensagens.
"A nossa oportunidade de conseguir entrar no paraíso de Alah está naquela Olimpíada", diz outra mensagem trocada entre os suspeitos.
Deflagrada no dia 21 de julho, a operação Hashtag foi responsável por investigar possíveis ameaças terroristas durante os Jogos.
Ao todo, 14 pessoas continuam presas e estão detidas em um presídio federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Um adolescente também foi apreendido e está em Goiânia.
De acordo com a polícia, foi Alisson Luan de Oliveira, que está preso, quem revelou a vontade de promover um ataque em massa. Ele teria sugerido o uso de armas bioquímicas na ação.
"Já imaginaram um ataque bio químico, contaminar as águas em uma estação de abastecimento de água por exemplo?", indagou Oliveira.
Os peritos da PF continuam analisando o material encontrado com os presos. São pelo menos 4 mil páginas de cada investigado.
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