Ex-presidente pretende estudar durante um ano no exterior e deixar partido que a levou ao poder para trás, diz colunista
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Os próximos passos da ex-presidente Dilma Rousseff após o impeachment ainda são incertos, mas a saída do PT é dada como certa pela direção da legenda. Os líderes do partido já teriam reunião marcada com ela e com seu advogado, o ex-ministro José Eduardo Cardozo.
Segundo informações da coluna Esplanada, do jornal O Dia, ambos devem se despedir do PT na ocasião, com chances de que Dilma volte ao PDT. Cardozo pretende abrir um escritório de advocacia em São Paulo e em Brasília. Outras fontes afirmam, no entanto, que ele sai fortalecido de sua atuação como defensor de Dilma no processo de impeachment e passa a figurar como nome que pode concorrer à presidência do país em 2018.
Já Dilma também teria intenção de passar um ano estudando no exterior, possivelmente em Cuba ou no Uruguai. Ela também vem recebendo convites para participar de eventos em outros países como economista. O primeiro destino deve ser a Argentina, à convite do grupo Mães da Praça de Maio.
Porém, de volta ao status de cidadã comum, Dilma pode acabar virando alvo de processos cíveis ou mesmo policiais, principalmente da Lava Jato. Uma possível nomeação a cargo em secretaria de governo estadual pode ser articulada para que ela ganhe foro privilegiado. Para 2018, a ex-presidente pode concorrer ao Senado ou ao governos do Rio Grande do Sul.
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