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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Ato contra PEC deixa placas destruídas e prédios pichados no DF

Senado aprovou em 1º turno limite a gastos do governo nos próximos 20 anos

© Foto: Fabio Pozzebom / Agência Brasil
A manifestação de estudantes e ativistas políticos contra a Proposta de Emenda à Constituição (55), terminou com confusão, após o documento ter sido aprovado em primeiro turno pelo Senado nesta terça-feira (29).

De acordo com o G1, placas de trânsito e de identificação de ministérios foram quebradas, luminárias arrancadas, orelhões danificados, caixas de correio detonadas e grades destruídas no Distrito Federal. O ato, segundo a Polícia Militar, reuniu cerca de 10 mil pessoas e durou seis horas. Pelo menos quatro homens foram detidos.
Veículos e lixeiras foram incendiados. O lixo e garrafas foram espalhados pelo Eixo Monumental. O trânsito para carros foi liberado da Rodoviária do Plano Piloto ao Congresso às 23h.
“Todas [as placas] foram destruídas. As placas, as luminárias dos ministérios todas foram arrancadas. Só ficou sucata”, disse fiscal do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) Paulo Duarte. Foram mobilizados 55 garis, com dois caminhões de coleta, caminhões de caçamba e caminhões pipa, deixando sem atendimento a W3, o Setor Bancário e a Rodoviária.
O funcionário do Ministério da Cultura Apoena Pinheiro conta ter encontrado o próprio carro todo destruído. Ele afirma esperar que o seguro arque com os danos. “Não tem condição de retirar ele assim, agora tem que esperar um guincho. O guincho está tendo dificuldade de acesso, porque as vias ainda estão bloqueadas”, disse durante a noite.
Em balanço preliminar, o GDF informou que 40 pessoas ficaram feridas, sem gravidade, e foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) criticou a postura dos policiais. "Não incentivamos qualquer tipo de depredação do patrimônio público. O que nos assusta e nos deixa perplexos é a polícia militar do governador Rollemberg jogar bombas de efeito moral, gás de pimenta, cavalaria e balas de borracha contra a estudantes, alguns menores de idade, que protestam pacificamente. Esse é o reflexo de um governo autoritário, ilegítimo e que não tem um mínimo de senso de diálogo."
O confronto entre manifestantes e policiais começou após um grupo virar carros que estavam estacionados de baliza na lateral da Esplanada. A corporação reagiu com bombas de gás lacrimogêneo. Um estudante da Universidade Federal de Minas Gerais informou que o tumulto teve início no espelho d’água, quando manifestantes jogaram água em policiais.

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