Documentário britânico revela que os planos para dar fim a vida de Castro iam de comprimidos envenenados até canetas tóxicas
© Reuters / Desmond Boylan |
Todos sabem que os conflitos entre Cuba e os Estados Unidos são um marco na história. Agora, o que ainda permanece um mistério são as tentativas inusitadas que o governo americano fez para matar o líder cubano. Um documentário chamado "638 Ways to Kill Castro", produzido em 2006 pela TV britânica Channel, revela que os planos para dar fim a vida de Castro iam de comprimidos envenenados até canetas tóxicas.
Essas histórias são objeto de especulações e análises por décadas. Segundo o filme, a CIA pensou em sabotar seus discursos, ao tentar envenenar seus charutos, impregnar um estúdio de televisão com uma substância alucinógena e, até mesmo, colocar sais em seus sapatos para fazer a barba de Fidel cair.
O G1 conta que o primeiro atentado oficial contra a vida de Fidel, patrocinado pela CIA, ocorreu em 1960. Neste episódio, um cubano ofereceu um encontro com Fidel e Raúl Castro, seu irmão. Em seguida, o governo americano planejou que "um acidente" ocasionaria a sua morte. A recompensa pelo assassinato seria de US$ 10 mil. Uma ordem superior, contudo, teria cancelado a ação.
Os anos seguintes foram marcados por novas tentativas. Segundo o filme, teriam sido cerca de 638 tentativas ao todo. Mas foi em 1977 que o presidente dos EUA George Ford assinou uma ordem que proibia qualquer funcionário do governo americano de participar de atentados políticos.
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