Utensílios domésticos parecem mais peças de museu: potes de barro para manter a água fresca, liquidificador a manivela e ferro de passar que esquenta com brasa do fogão à lenha
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No estado do Piauí, 23 mil famílias ainda vivem sem energia elétrica. Por todo o norte e nordeste do Brasil, quem mais sofre com a ausência de luz é a população das áreas rurais.
De acordo com o G1, um dos municípios onde a situação é mais grave é em Paulistana, no interior do Piauí. Os moradores da região sofrem também com a seca e com a pobreza.
Dos 5.561 municípios brasileiros, Paulistana ocupa a posição de número 5.413 no ranking de desenvolvimento. A renda per capita da população rural não passa de R$ 96 por mês.
“Você que está de fora acha que a seca é o problema. Mas, o que falta na verdade é tecnologia. Não tem como chegar à tecnologia onde não tem energia. A tecnologia é usada para poder bombear essa água, para chegar até as propriedades, para chegar até as residências", conta o presidente do Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável de Paulistana, Osvaldo Mamédio. "É uma necessidade para que tenha uma vida com dignidade”, desabafa.
Família que não têm acesso à energia elétrica necessitam de utensílios domésticos que mais parecem peças de museu. Para ter água fresca, só em potes de barro, liquidificador a manivela, ferro de passar que esquenta com brasa do fogão à lenha e por aí vai.
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