A morte do ex-líder cubano Fidel Castro na última sexta-feira (25), aos 90 anos de idade, pegou os viajantes, e todos os líderes mundiais, de surpresa
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Uma frase tem sido repetida, com surpresa e animação, pelos turistas estrangeiros em Havana, capital de Cuba: "ninguém esperava que nossas férias entrariam para a história". A morte do ex-líder cubano Fidel Castro na última sexta-feira (25), aos 90 anos de idade, pegou os viajantes, e todos os líderes mundiais, de surpresa.
"Chegamos sexta-feira, fomos direto para nosso hotel e assistimos ao anúncio da morte ao vivo", contou a parisiense Jacqueline, de férias na ilha caribenha com seu marido, Maurice, relembrando o vídeo transmitido pelo presidente de Cuba e irmão de Fidel, Raúl Castro, que leu um comunicado na TV sobre o falecimento do líder da Revolução Cubana.
"A notícia nos pegou de surpresa e resolvemos reprogramar todo nosso plano de viagem para poder ver tudo de perto e ser parte da história", confessou o casal. Ao contrário dos franceses, o alemão Alder, de Munique, manteve seu roteiro, que incluiu Varadero e Cayo Largo, mas reconheceu que o clima na ilha é "quase mágico".
"A cidade parece adormecida, está silenciosa em sua beleza", comentou. Fidel, que estava afastado oficialmente do poder desde 2008, teve seu corpo cremado no sábado, mas o funeral está marcado para 4 de dezembro, no cemitério Santa Efigênia, em Santiago de Cuba.
O governo cubano proclamou nove dias de luto oficial e, a partir desta segunda-feira (28), moradores da ilha e turistas estrangeiros poderão ver os restos mortais de Fidel na Plaza de la Revolución, em Havana. (ANSA)
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