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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Depoimento confirma pagamento de 'oxigênio' a empreiteiras

Interrogado contou que semanalmente era acionado para buscar propinas

©  Antônio Cruz / Agência Brasil
O servidor público Wagner Jordão Garcia confirmou em depoimento à Operação Lava-Jato a realização da cobrança da taxa de 1% sobre os contratos com empreiteiras responsáveis por obras no estado do Rio. Além desta propina, chamada pelo grupo de "oxigênio", outros 5% eram cobrados pelo ex-governador Sérgio Cabral.

Apontado pela força-tarefa como operador do ex-secretário de Obras do Rio, Hudson Braga, Garcia depôs à Polícia Federal na última terça-feira (29).
De acordo com O Globo, ele contou à PF ter conhecido Braga no final do governo de Rosinha Garotinho e que passou a ser subordinado dele na Secretaria de Obras, de 2007 a 2012, quando teve um desentendimento com Hudson e deixou a função. Em seguida, atuou na campanha de Luiz Fernando Pezão ao governo do Estado.
Garcia está preso em Bangu 8, mas separado dos demais acusados na Operação por não ter ensino superior. Ele teria tentado fugir com uma mala de dinheiro com R$ 22 mil no dia da sua prisão.
O interrogado contou que semanalmente era acionado para buscar “tais projetos” e que era usada a senha “vamos tomar um café”. Ele confirmou que funcionários da secretaria e empresários falavam sobre a taxa de O2, que Braga nega conhecer.

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