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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Mudanças podem facilitar aplicações no Tesouro Direto

Secretária do Tesouro Nacional disse que o governo planeja uma terceira onda com diversas melhorias em 2017 para aproximar ainda mais os investidores

© DR
O governo federal lançou hoje (1º) um aplicativo oficial para facilitar as operações no Programa Tesouro Direto, destinado a pequenos investidores. A ferramenta faz parte da “segunda onda” de melhorias com o objetivo de tornar mais fáceis, acessíveis e seguras as operações, que estarão disponíveis a partir do próximo dia 3, sábado.

Aplicativos de celular podem ser uma boa alternativa para quem tem dificuldade em aplicar no Tesouro Direto, que tem sido indicado por analistas de finanças como uma das melhores opções para a poupança. Inicialmente, a novidade estará disponível de forma gratuita apenas para sistemas Android. Os investidores poderão realizar todas as transações como investimentos, resgates, agendamentos e consulta de extrato.
O investidor poderá cadastrar ainda o telefone celular no site do Tesouro Direto para receber informações por meio de SMS (Serviço de Mensagens Curtas), que avisará sobre as operações, disponibilizará o extrato e notificará sobre a cobrança de taxas. O investidor receberá também as informações por e-mail.
O extrato passará a ter um melhor visual, didático e intuitivo, com um gráfico para mostrar a evolução do valor da aplicação de investimentos realizados a partir de 2015. O investidor poderá ainda participar de um curso online gratuito, desenvolvido pela Escola de Administração Fazendária (Esaf), para aprender como investir no Tesouro Direto.
Mudança no horário de resgate das aplicações
Outra novidade é a mudança no horário de resgate das aplicações: das 9h30 às 18h , nos dias úteis, com as operações processadas levando em consideração o preço e taxa disponíveis no momento da transação. Depois deste horário e até às 5h da manhã, os investidores terão o direito de agendar as operações seguintes.
“Planejamos também  uma terceira onda com diversas melhorias a serem implantadas a partir de 2017 para aproximar ainda mais os investidores”, disse hoje (1º) Ana Paula Vescovi, secretária do Tesouro Nacional, ao lançar as mudanças.
O diretor executivo de Produtos e Clientes da BMF&Bovespa, Juca Andrade, ressaltou que existe uma tendência do investidor, na medida em que há acesso direto a esse tipo de aplicação, de aumentar o interesse pelo mercado de capitais.
O Tesouro Direto é um programa de negociação de títulos públicos desenvolvido em parceria com a BMF&F Bovespa (Bolsa de Mercadorias e Futuros e Bolsa de Valores de São Paulo) destinado a pessoas físicas por meio da internet. Para o pequeno investidor, o Tesouro Direto é considerado uma opção de investimento de baixo custo e segura: os títulos públicos, em geral, são considerados os ativos com menor risco em uma economia.
O programa foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação. O aplicador só tem de pagar uma taxa à corretora responsável pela custódia dos títulos. A quantidade mínima de compra é a fração de 0,01 título, ou seja, 1% do valor de um título, desde que seja respeitado o limite mínimo de R$ 30 e o máximo de R$ 1 milhão por mês.
A venda de títulos é também uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Taxa Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente, no caso dos papéis prefixados.
Primeira onda de alterações
Desde o ano passado, o governo procura deixar mais claras para os investidores as formas de aplicação no Tesouro Direto. Em março de 2015, foram anunciadas as primeiras medidas para tornar mais fácil o entendimento dos investidores sobre os papéis negociados por meio do programa e houve uma reformulação no site. Uma das mudanças atingiu o nome dos títulos: os aplicadores passaram a saber, só pela visualização do nome do título, se o investimento é ou não atrelado à Taxa Básica de Juros (Selic).
Com as mudanças, os investidores passaram a ter mais facilidade para entender a rentabilidade dos títulos, remuneração e vencimento dos papéis. Os títulos passam, assim, a ser chamados de Tesouro Prefixado 2021, Tesouro IPCA 2019 ou Tesouro Selic 2017, entre outros exemplos. Os prefixados mostram que o investidor tem conhecimento das correções antecipadamente; o IPCA é corrigido pela inflação, por exemplo, e Selic, pela taxa básica de juros.
O último balanço do Tesouro Direto mostra que, em outubro, 50,5 mil pessoas se cadastraram no programa. Com isso, o total de investidores chegou a 1,024 milhão. Com informações da Agência Brasil.

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