Político teria apresentado informações falsas ao Senado para provar que pagava pensão de sua filha
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O Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir nesta quinta-feira (1º) se o presidente do Senado, Renan Calheiros, vai virar réu por prestar informações falsas, usar documentos falsos e desviar verbas públicas. As informações foram publicadas pelo G1.
A denúncia feita em 2007, que só agora pode culminar em uma ação penal, partiu da suspeita de que um lobista da construtora Mendes Júnior pagava a pensão de uma filha de Renan Calheiros com a jornalista Mônica Veloso.
O presidente do Senado teria apresentado informações falsas sobre sua renda para provar que ele mesmo fazia os pagamentos. Na época, ele chegou a renunciar ao cargo de presidente do Senado para escapar da cassação.
Quando o julgamento desta quinta-feira (1ª) foi anunciado, o senador disse estar "tranquilo e, como sempre, confiante na Justiça".
"Todas as operações comerciais e financeiras do noticiado foram devidamente registradas e contabilizadas. Não há um único centavo que tenha transitado nas contas bancárias do noticiado que não seja resultante dos subsídios parlamentares, verba indenizatória, venda de imóveis, empréstimos financeiros e venda de gado", disse a defesa do político.
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