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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Rio autoriza reajustes de tarifas; trens vão subir 13,51% em fevereiro

O aumento, de R$ 0,50, levará o preço da passagem de R$ 3,70 para R$ 4,20

© André Gomes de Melo/ GERJ
A Agência Reguladora Serviços Públicos Concedidos (Agentransp-RJ) autorizou para 2017 reajustes anuais de tarifas para barcas e trens urbanos do Rio de Janeiro.

O maior aumento será na tarifa ferroviária, da concessão operada pela concessionária Supervia, que, a partir de 2 de fevereiro, subirá 13,51%. O aumento, de R$ 0,50 e muito superior à inflação oficial pelo IPCA, levará o preço da passagem de R$ 3,70 para R$ 4,20. Resulta, segundo a Agetransp, de dois cálculos.
O primeiro refere-se ao reconhecimento pela Agência de um desequilíbrio econômico-financeiro de R$ 226,4 milhões na concessão, no período de 2010 a 2015. A cifra equivale a 14% da diferença que era reclamada pela empresa, R$ 1,5 bilhão, e resultou em um reajuste de 7,49%. Isso levaria a tarifa a R$ 3,92. Sobre esse valor, foi aplicada a segunda conta, a variação do IGP-M de novembro de 2015 a novembro de 2016. Foi o que resultou no valor de R$ 4,20.
O desequilíbrio econômico-financeiro do contrato foi causado, segundo a Agência, pelo atraso no cronograma de entrega de 62 trens. Ao todo, foram compradas pelo Estado 90 composições. O atraso provocou impacto na receita da concessionária. A concessionária opera o serviço, mas os trens, vias férreas, estações e equipamentos pertencem ao Rio de Janeiro.
Segundo a Agetransp, o reajuste obedece aos contratos de concessão. A Supervia opera trens em nove ramais. Eles circulam nas zonas norte e oeste da capital fluminense. Também ligam o município do Rio a municípios da Baixada Fluminense e Região Metropolitana.
Já a CCR Barcas, operadora do transporte aquaviário no Estado, foi autorizada a reajustar a tarifa de R$ 5,60 para R$ 5,90 a partir de 12 de fevereiro. Esse reajuste de R$ 0,30 acontecerá nas linhas que ligam a Praça 15 à Praça Arariboia, em Niterói; a Cocotá, na Ilha do Governador, na capital fluminense; e à Ilha de Paquetá, na Baía de Guanabara. O aumento será de 4,39%, variação projetada do IPCA entre fevereiro de 2016 e fevereiro de 2017. Com informações do Estadão Conteúdo. 

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