Cotado para uma vaga no STF, ministro do TST defende que mulher seja submissa ao marido e se opõe ao aborto
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Ministras do Supremo Tribunal Federal (STF) discordam que o o ministro Ives Granda Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), seja misógino. Um dos nomes cotados para ocupar uma vaga no Supremo, ele tem posições que são consideradas conservadoras em assuntos como casamento, aborto e direitos dos homossexuais.
De acordo com a coluna Esplanada, do site do jornal O Dia, a presidente do STF, Cármen Lúcia, e a ministra Rosa Weber já disseram, em conversas reservadas, que Ives sempre as tratou com respeito. O ministro também é considerado "probo e íntegro" pelas colegas.
Além delas, a ex-ministra Eliana Calmon disse serem "injustas" as acusações que começaram a surgir contra Ives após a confirmação de que ele estava na lista de possíveis indicados ao cargo.
Ainda de acordo com o jornal, Rosa mantém boas lembranças do ministro, com quem trabalhou no TST, mesmo sendo contrária às opiniões manifestadas por Granda Filho. Na Corte, o nome do ministro do TST é apoiado, principalmente, por Gilmar Mendes.
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