A operação, avaliada em R$ 5,5 bilhões, foi aprovada em julho pelas duas empresas
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A Superintendência-geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) recomendou que os conselheiros do órgão vetem a fusão entre Kroton e Estácio.
A operação, avaliada em R$ 5,5 bilhões, foi aprovada em julho pelas duas empresas.
O caso ainda será apreciado pelos conselheiros do tribunal. A decisão, contudo, é um grande revés para as companhias que pretendiam criar uma gigante do ensino superior no país.
De acordo com a superintendência, a união faria com que a nova empresa tivesse participação de mercado elevada ou monopólio em diversos mercados, e os efeitos seriam sentidos em todo o país.
A análise da operação indicou sobreposição na oferta em cursos de graduação e pós-graduação presenciais e à distância, além de cursos preparatórios presenciais e on-line para a prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
Para os técnicos, poderia haver impacto nos preços das mensalidades cobradas, redução de incentivos à diversificação, melhoria da qualidade e da inovação no ensino superior.
PROPOSTA
Para afastar restrições à operação, a Kroton e a Estácio elaboraram um plano e apresentaram ao governo e ao Cade.
Ela incluía a venda de operações de ensino a distância e de uma instituição em Santa Catarina, avaliadas em R$ 1 bilhão.
A ideia era vender a UniSEB, instituição de EaD (Ensino a distância) da Estácio com mais de 30 mil alunos e o Centro Universitário Estácio de Santa Catarina, que tem cursos presenciais e a distância. Com informações da Folhapress.
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