Tecnologias avançadas criam novas oportunidades para estudar o inimigo à distância
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Forças de Operações Especiais são as primeiras unidades a receber as armas mais avançadas. São elas que testam os novos equipamentos e armamentos, que, em seguida, obtêm recomendações seu aperfeiçoamento para posterior utilização por outras unidades.
O especialista militar russo Oleg Martyanov disse, em uma entrevista à Sputnik, que tecnologias avançadas criam novas oportunidades para estudar o inimigo à distância — com novos meios técnicos que permitem estudar os possíveis locais de ação no espaço virtual. Para isso, já hoje se utiliza uma vasta gama de equipamentos e tecnologias: por exemplo, o software que permite modelar e analisar dados obtidos de diferentes fontes com alta velocidade.
Além disso, está sendo aperfeiçoada a tecnologia de controle remoto do armamento. Os desenvolvimentos nesta área são relevantes, tanto para armas individuais de precisão, como para munições de aviação: quanto mais precisa é a arma, tanto melhor se pode calcular a quantidade de munição necessária.
Novos materiais desenvolvidos para proteção individual
No desenvolvimento de equipamentos de proteção individual hoje em dia se utilizam novos materiais que melhoram a eficiência do equipamento. Por exemplo, estão sendo ativamente desenvolvidas as tecnologias de aplicação de polietileno de ultra alto peso molecular na produção de novos elementos de proteção corporal — eles permitem tornar o equipamento mais leve, mais eficaz e resistente a influências externas agressivas.
Soldado do futuro
Está em andamento um trabalho ativo para integrar em um único sistema os sistemas de visão diurna e noturna, comunicações, abastecimento de energia e a proteção corporal individual. Falamos da aplicação em um único produto, por exemplo, no colete a prova de balas, de várias funções. Este colete não só poderá realizar a sua tarefa principal, mas também funcionar como bateria, sistema de camuflagem e antena transceptora. Tais desenvolvimentos também estão sendo realizados no âmbito da Fundação de Estudos Avançados "Defensor do futuro". Alguns desses desenvolvimentos serão utilizados no decurso da modernização do complexo russo Ratnik — este equipamento individual de combate combina proteção, armas individuais, meios de comunicação e inteligência e outros subsistemas, diz o especialista.
As ideias para novas tecnologias vêm também dos esportes extremos. Em regra, após a utilização com sucesso no decurso de operações especiais, tais tecnologias são melhoradas e adaptadas para aplicação em massa, acrescenta.
Será que no futuro os robôs poderão substituir forças especiais?
As novas tecnologias estão se desenvolvendo rapidamente e requerem aperfeiçoamento das competências para usá-las. Apesar do fato de o equipamento moderno ser concebido de modo a ser o mais fácil possível de usar, a participação em operações especiais exigirá não só coragem e resistência pessoal, mas também conhecimentos técnicos:
O homem vai continuar sendo o centro de um sistema integrado, no qual ele interage e controla sistemas robóticos e novos tipos de armas. Por mais avançados que sejam os meios modernos, eles podem ser postos fora de serviço, poderão ser desenvolvidos meios para os neutralizar, eles podem ser submetidos a ações desfavoráveis. As tecnologias vão ajudar a salvar a vida do ser humano e a tornar suas ações mais eficazes, mas nunca poderão substituí-lo completamente no campo de batalha."
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