Casos nesta época do ano são mais frequentes por conta do período de reprodução das espécies
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Os estados de Santa Catarina e Paraná recebem aproximadamente 15 milhões de turistas no verão. As duas regiões já registraram, juntas, 97,2 mil acidentes com águas-vivas nesta temporada.
"Eu saí do mar gritando de dor. As pessoas que estavam ali se assustaram e também saíram da água. A dor é intensa. É como se a pele estivesse queimando", conta o comerciante Diego Cardoso, que frequentou a praia do Campeche, em Florianópolis.
De acordo com a Folha de S. Paulo, os acidentes nesta época do ano são mais frequentes por conta do período de reprodução das espécies. A circulação de correntes marinhas e a maior presença de turistas também contribuem para o número elevado de ocorrências de queimadura.
Embora água-viva seja encontrada em todo o litoral do Brasil, o maior número de relatos de acidentes ocorre nas praias do Sul.
"Não há grande diferença entre o número de espécies na região sul e o resto do país. O que percebemos é que existem mais relatos de acidentes e associamos isso a mais animais", explica André Carrara Morandini, chefe do departamento de zoologia da Universidade de São Paulo (USP).
Em Santa Catarina, até o início de fevereiro, ao menos 71,1 mil pessoas foram envenenadas por água-viva. No mesmo período de 2016 foram 69,4 mil casos.
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