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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Manifestantes e taxistas se enfrentaram no Aeroporto Santos Dumont

Segundo o Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), uma mulher foi ferida na perna

© Sergio Moraes / Reuters
Manifestantes e taxistas trocaram socos, pontapés e empurrões em uma briga no saguão principal do Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio de Janeiro, no início da greve geral, na manhã desta sexta-feira, 28. Segundo o Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), uma mulher foi ferida na perna. A confusão só terminou após a chegada de agentes da Polícia Federal.

O tumulto começou por volta das 6 horas, após os manifestantes - a maioria trajando coletes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) - fecharem a via de acesso ao aeroporto e bloquearem a entrada de veículos aos terminais de embarque e desembarque. Taxistas que fazem ponto no aeroporto começaram a discutir com os sindicalistas.
Houve troca de agressões. A briga, que começou do lado de fora do aeroporto, se transferiu para o saguão do terminal de embarque, perto dos terminas de check-in da Azul e da Avianca. O confronto foi filmado, e as imagens viralizaram nas redes sociais.
Além de taxistas, passageiros que chegavam ao Santos Dumont em outros veículos também tiveram dificuldades. Praticamente todos, incluindo idosos, tiveram de caminhar com as malas por um trajeto de cerca de 200 metros debaixo de chuva.
A via só foi liberada às 8 horas, quando policiais militares usaram bombas de gás e balas de borracha para dispersar os manifestantes que bloqueavam o local. O professor de história Elton John da Silva, 31, foi atingido no braço por uma delas.
"Fazíamos uma manifestação pacífica. A gente tinha avisado que o protesto ia acabar às 10 horas, a PM sabia disso, mas não adiantou nada. Chegaram atirando", afirmou.
Sindicalistas negaram que passageiros tenham sido agredidos ou se envolvido no tumulto.
Comércio
As lojas do comércio popular da Saara, no Centro do Rio, decidiram encerrar o expediente mais cedo. A previsão é liberar os funcionários até as 15h30. "A gente quer fugir do tumulto. Chegar aqui foi muito difícil", disse um vendedor da tradicional loja Turuna.
Algumas lojas não chegaram a abrir. A Super Festas, que tem duas unidades na região, só abriu a da Rua da Alfândega. Não havia funcionários em número suficiente para trabalhar nas duas lojas e a da Rua Senhor dos Passos precisou ficar fechada.
Via...Notícias ao Minuto

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