Segundo o governo americano, o reforço nos aeroportos será implantado para combater 'um inimigo flexível e ágil': o terrorismo
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O Departamento de Segurança Nacional (DHS, na sigla em inglês) dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (29) que todos os viajantes que chegam ao país serão submetidos a medidas estritas de segurança. O reforço nos aeroportos, segundo o governo americano, será implantado para combater o terrorismo, "um inimigo flexível e ágil".
O principal objetivo da medida é impedir que terroristas transportem os explosivos escondidos em dispositivos eletrônicos. Companhias aéreas esperavam pela proibição geral para levar equipamentos como laptops e tablets na bagagem de mão, como ocorre com passageiros que embarcam em oito países do Oriente Médio e da África, mas isso não aconteceu.
Segundo o DHS, serão feitas operações "visíveis e invisíveis" em aeroportos com voos diretos para os Estados Unidos. Como publicado pela BBC, os agentes de segurança vão verificar mais rigorosamente a identidade dos passageiros e a bagagem.
Além disso, serão usados um número maior de cães farejadores e os aviões que viajam para o país também serão submetidos a uma vigilância mais criteriosa.
O DHS também pretende aumentar o número de "pontos de inspeção prévia" nas quais os agentes de alfândega e proteção fronteiriça realizam as mesmas inspeções de migração, alfândega e agricultura que os aeroportos do país, mas antes dos passageiros embarcarem. Irlanda, Bahamas, Bermudas, Emirados Árabes e Canadá já realizam o procedimento.
A publicação lembra que, mesmo que os detalhes das novas medidas não tenham sido divulgados, espera-se que o tempo para embarque aumente.
Essa nova política afeta 280 aeroportos em 105 países, que possuem cerca de 2.100 voos para os Estados Unidos diariamente.
No Brasil, cerca de 325 mil passageiros que embarcam em São Paulo (Guarulhos), Rio de Janeiro (Galeão), Brasília, Campinas, Belo Horizonte, Manaus, Recife, Salvador, Curitiba e Porto Alegre diariamente serão afetados.
O Departamento de Segurança Nacional americano deu um prazo de 120 dias para as companhias aéreas se adaptarem às novas regras. Se isso não ocorrer, as empresas terão de proibir que os passageiros embarquem com equipamentos eletrônicos maiores que um celular (laptops, tablets, consoles de jogos, livros eletrônicos, aparelhos de DVD, câmeras fotográficas, entre outros).
"Aqueles que não adotarem esses requisitos dentro de certos prazos correm o risco de que sejam impostas restrições adicionais de segurança", informou o DHS.
Para o diretor do DHS, John Kelly, as mudanças são necessárias. "Não se enganem: nossos inimigos estão trabalhando constantemente para encontrar novos métodos para disfarçar explosivos, recrutar pessoas e sequestrar aviões".
Temos que colocar em prática novas medidas em todos os âmbitos para manter a segurança de todos os passageiros e dificultar o êxito dos terroristas."
Via...Notícias ao Minuto
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