Leandro foi executado com 5 tiros durante uma perseguição de policiais da Rota na favela do Moinho
© Nacho Doce / Reuters |
A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo recebeu denúncias de que Leandro de Souza Santos, de 18 anos, morto pela PM em uma ação anti-drogas na favela do Moinho, em São Paulo, na última terça-feira (27), teria sido torturado antes da sua execução. Os casos foram encaminhados ao Ministério Público e à Corregedoria da PM.
Leandro foi executado com cinco tiros durante uma perseguição de policiais da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) na favela do Moinho, no centro da capital paulista. Nenhum policial foi ferido.
Os PMs alegam que só começaram a atirar após serem alvos de tiros, mas a Ouvidoria recebeu denúncias diferentes. "Estive no local no dia. Várias pessoas, entre eles parentes, como a mãe e o irmão, falaram que o jovem foi torturado e depois morto", revelou o ouvidor Julio Cesar Fernandes Neves ao UOL.
O jovem teria sido agredido com um martelo ensaguentado que foi encontrado no local, mas não chegou a ser recolhido pela perícia. "O martelo só foi levado depois, por outras pessoas. Não sei como isso aconteceu", conta o ouvidor.
Segundo o irmão da vítima, Lucas Santos, Leandro correu quando viu a polícia e entrou na casa de uma vizinha. "A Rota entrou, e dentro da casa tinha umas três crianças e uma mulher. Deram cinco disparos nele", disse o irmão, de acordo com a Agência Brasil. Lucas afirma que o jovem era usuário de drogas, mas que "estava bem" e "só faz mal a si mesmo". "Deram uma martelada. Eu vi sujo de sangue lá", garante.
Os policiais José Carlos Paulino e P. R. Alvarenga de Andrade, que participaram da ação, foram denunciados anteriormente por casos que envolveram óbitos, mas as ações foram arquivados.
A Secretaria de Segurança Pública foi procurada pelo UOL, mas não se pronunciou.
Via...Noticias ao Minuto
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