O adolescente foi vítima de bala perdida no momento em que trabalhava, no Complexo do Chapadão, Zona Norte do Rio, na manhã dessa terça-feira (29)
© Michael Spooneybarger/Reuters |
Enquanto aguardava a liberação do corpo do filho Denilson de Souza Moraes, 16 anos, no Instituto Médico Legal (IML), o mecânico Crenilson de Moraes Dionísio, 43, não conteve o sentimento de revolta. "Meu filho vai virar estatística. E quem fez isso com ele não vai ser punido". O adolescente foi vítima de bala perdida no momento em que trabalhava, no Complexo do Chapadão, Zona Norte do Rio, na manhã dessa terça-feira (29). Ele acredita que o disparo veio da polícia.
"Sempre pedi para ele que quando tivesse operação, não saísse para a rua. E ele estava lá, queimando cobre, no trabalho, quando foi ferido. Quando é um policial que morre, é uma comoção. Mas meu filho? Hoje estamos falando dele. Amanhã ninguém mais vai se lembrar do que aconteceu", disse, emocionado, em entrevista ao Extra.
Ele ainda acrescentou que ficou sabendo da morte do filho quando estava no trabalho. "Não tive tempo de me despedir. E agora estou aqui, pensando apenas que meu filho tinha todo um futuro pela frente. Estava animado, havia acabado de tirar a Carteira de Trabalho e ia fazer um curso de eletricista", contou o mecânico.
Denilson, relembrou o pai, era um rapaz caseiro, que ajudava a mãe nas tarefas doméstica. A morte dele está sendo investigada pela Divisão de Homicídios (DH), que já ouviu os depoimentos de Crenilson e de testemunhas.
Via...Notícias ao Minuto
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