Em Urano e Netuno, os diamantes seriam maiores, provavelmente de milhões de quilates de peso
© Stefan Wermuth/Reuters |
Uma "chuva de diamantes" foi observada pela primeira vez durante um recente experimento quando os cientistas imitaram as condições existentes nas profundidades dos planetas gigantes gasosos do Sistema Solar, informa um estudo publicado na revista Nature Astronomy.
Os investigadores informam que, sob pressão extremadamente alta, o hidrogênio e o carbono que se encontram no interior desses planetas comprimem-se para formar diamantes sólidos, que se afundam lentamente no interior.
Segundo informa o artigo, os cientistas simularam o ambiente no interior destes planetas, criando ondas de choque em material plástico com um laser óptico. Durante o experimento, quase cada átomo de carbono do plástico original incorporou-se em pequenas estruturas de diamante que atingiram alguns nanómetros de diâmetro.
Em Urano e Netuno, os diamantes seriam maiores, provavelmente de milhões de quilates de peso, afirmam os autores do estudo.No experimento, o plástico simula compostos formados a partir de metano, uma molécula com um átomo de carbono e quatro átomos de hidrogénio, o que causa a conhecida coloração azul de Netuno.
Usando um laser óptico de alta potência, foram criadas pares de ondas de choque no plástico com a combinação correta de temperatura e pressão. Quando as ondas de choque se sobrepõem, esse é o momento em que a maioria dos diamantes se forma, explica Dominik Kraus, cientista do laboratório de pesquisa Helmholtz Zentrum Dresden-Rossendorf e autor principal da investigação. Com informações do Sputnik Brasil.
Via...Notícias ao Minuto
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