'Não tem jeito. Quando se trabalha com isso, é o preço a pagar', explica Hugo Volpe, responsável pela investigação sobre a facção paulista no país vizinho
© Reuters / Bruno Domingos |
Um dos principais responsáveis pelas investigações sobre a atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Paraguai, o procurador Hugo Volpe, de 36 anos, só sai sem os seus guarda-costas quando viaja para o exterior. Ele foi ameaçado de morte durante um programa de rádio.
"Dá um alô pra ele, que estão perseguindo a turma do PCC. Avisa a ele que ele está na mira de uma ponto 50 (calibre de arma)", disse o homem não identificado, que ligou para o programa de rádio na cidade paraguaia de Amambay, na fronteira com o Brasil.
Após a ameaça, Volpe intensificou a sua segurança. "Não tem jeito. Quando se trabalha com isso, é o preço a pagar", contou o paraguaio em entrevista ao site "UOL" em uma viagem para o Brasil.
O procurador disse ainda que a facção que nasceu nos presídios paulistas é a maior ameaça à segurança do país vizinho.
"A ameaça que o PCC representa para o Paraguai é bastante elevada. Hoje, o PCC é a maior ameaça à segurança no Paraguai. Já detectamos a instalação do PCC em diferentes departamentos do Estado do Paraguai, sobretudo na região fronteiriça".
Via...Notícias ao Minuto
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