Ex-presidente volta a afirmar que foi vítima de um golpe liderado pela elite econômica brasileira
© Rafael Marchante/Reuters |
Um ano após o seu impeachment, a ex-presidente Dilma Rousseff previu um agravamento da crise "econômica, política e social" no Brasil. A declaração foi dada em um evento organizado pelo jornal "Brasil de Fato" na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), na noite desta quinta-feira (31). Em seu discurso, a petista lembrou momentos do seu governo, da crise que levou à sua saída e da gestão do presidente Michel Temer.
"O Brasil está caminhando para um agravamento da crise econômica, social, institucional e política. A impressão é que há uma calmaria antes do tsunami. É impossível supor que, nesse quadro econômico, processos como o da (privatização da) Eletrobrás, se esteja caminhando (para uma solução)", disse a ex-presidente.
Dilma voltou a dizer que foi vítima de um golpe liderado pela elite econômica brasileira. "Nós temos a mais egoísta, atrasada e irresponsável elite econômica. Várias elites pensaram em sua nação, perceberam que seu destino seria maior se elas incorporassem o destino de seu povo. Algumas construíram sociedades verdadeiramente democráticas. No nosso caso, tivemos enorme dificuldade de fazer os mais simples processos de inclusão", afirmou.
Sobre as eleições para 2018, a ex-presidente lembrou uma frase dita pelo seu antecessor e aliado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "Solto ou preso, condenado ou absolvido, vivo ou morto, eu participo de 2018". Para a petista, a declaração mostra indignação com a injustiça sobre ele.
Via...Notícias ao Minuto
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