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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Emanuel Pinheiro está na lista de políticos de Mato Grosso que aparecem em um vídeo recebendo dinheiro vivo

Emanuel Pinheiro está na lista de políticos de Mato Grosso que aparecem em um vídeo recebendo dinheiro vivo

© Divulgação
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), publicou um decreto orçamentário nesta quinta-feira (31) que suplementa em R$ 6,7 milhões os recursos da Câmara Municipal, um dia após o Legislativo derrubar pedido de abertura de CPI contra ele.

Pinheiro está na lista de políticos de Mato Grosso que aparecem em um vídeo recebendo dinheiro vivo durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
A gestão municipal afirma que o repasse não tem relação com o pedido de abertura de CPI.
No vídeo, o peemedebista foi flagrado recebendo dinheiro do ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, Silvio César Corrêa.
As cenas foram gravadas quando o prefeito ainda era deputado estadual (2010 a 2014). Silval diz, em delação, que o dinheiro fazia parte do "mensalinho", que teria comprado o apoio na Assembleia Legislativa.
Segundo o ex-governador, o esquema vinha desde a gestão do ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP), que governou o Estado de 2003 a 2010.
Conforme o decreto, os recursos deixarão de ir para as ações de informática da vice-prefeitura e para as secretarias de Assistência Social e Desenvolvimento Humano, de Planejamento, Obras Públicas, Ordem Pública e de Gestão. Também foi anulado parte do orçamento destinado aos fundos municipais de Habitação, Geração de Emprego e Renda e ao Fundo de Apoio ao Deficiente.
Os recursos, agora repassado à Câmara, serão empregados no pagamento de "remuneração de pessoal e encargos sociais e manutenção de serviços administrativos gerais", conforme o texto do decreto municipal.
Logo após a divulgação do vídeo, em que Emanuel Pinheiro aparece pegando os maços de dinheiro e colocando nos bolsos do seu terno, deixando até cair parte das notas, os vereadores da oposição iniciaram um movimento para instaurar a "CPI do Paletó".
No entanto conseguiram somente seis das nove assinaturas necessárias para instaurar a investigação. Cuiabá possui 25 vereadores.
OUTRO LADO
A secretaria de Comunicação de Cuiabá disse, em nota, que a suplementação da Câmara de deu por conta do excesso de arrecadação referente ao último trimestre de 2016.
Ainda afirma que a legislação obriga o município repassar a Legislativo a porcentagem de 4,5% do excesso de arrecadação.
"Mesmo se a Câmara tivesse o disparate de abrir investigação contra o prefeito por algo que ocorreu fora do seu mandato de prefeito, o repasse seria feito. Caso contrário, o prefeito poderia ser responsabilizado por improbidade administrativa", diz trecho da nota.
Ainda de acordo com a secretaria, o valor não será repassado em sua totalidade, mas dividido em cinco vezes de R$ 1,34 milhão.
"Em acordo com a Mesa Diretora ainda em abril deste ano, ficou decidido que o repasse seria feito nos últimos cinco meses do ano. E que o valor seria dividido em cinco vezes. Portanto, o decreto não tem nada a ver com a discussão de uma CPI", afirma a nota. Com informações da Folhapress.
Via...Notícias ao Minuto

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