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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Acusada de matar o filho envenenado não vai ao próprio julgamento

Cristiane Coelho alegou problemas psicológicos e mesmo sem a presença dela, o julgamento foi iniciado às 9h30 e deve se estender até a madrugada

© Reprodução / TV Verdes Mares
A suspeita de ter assassinado o filho autista de 9 anos envenenado e também ter tentado matar o então marido, Cristiane Renata Coelho, não foi ao próprio julgamento, nesta terça-feira (28), na 3ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza.

De acordo com o portal G1, mesmo com a ré ausente, o julgamento foi iniciado às 9h30 e deve se estender até a madrugada. Se considerada culpada, o juiz lê a sentença e fixa a pena, que pode chegar a 38 anos de reclusão.

Se considerada culpada, o juiz lê a sentença e fixa a pena, que pode chegar a 38 anos de reclusão. O pai do garoto assassinado e ex-marido de Cristiane, o subtenente do Exército Francileudo Bezerra, chegou ao Fórum Clóvis Beviláqua na companhia da mãe e da irmã.
"Nesses três anos o que a gente queria era que esse dia chegasse logo, para acabar com essa história. Tenho isso como a minha batalha final. Eu espero que ela seja considerada culpada e pegue o máximo que a Justiça brasileira possa dar para ela", desabafou.
Crime
O julgamento ocorre três anos após o crime, na madrugada de 11 de novembro de 2014. O filho, Lewdo Ricardo Coelho Severino foi morto com veneno misturado com sorvete, o doce preferido da criança, conforme a denúncia.
O crime ocorreu na madrugada do dia 11 de novembro de 2014, no Conjunto Napoleão Viana, no Bairro Dias Macêdo, em Fortaleza. Na madrugada do crime, Cristiane Renata Coelho contou à polícia que o marido tinha matado o filho Lewdo Ricardo Coelho Severiano, de 9 anos, com tranquilizantes e tentado se matar, além de agredi-la. O casal vivia junto há treze anos.
O ponto-chave no laudo foi a análise do notebook usado pelo casal. "Cristiane dizia que estava dormindo antes do crime, mas ela mente. Temos os registros que, durante a tarde, momento que o Francileudo não estava em casa, ela fez uso do computador", diz o delegado
O laudo diz que a mãe de Lewdo pesquisou como envenenar uma pessoa com veneno para rato, conhecido como chumbinho. O documento detalha os termos de busca: "quanto tempo leva para morrer quem ingeriu chumbinho?"; "abordagem dos envenenamentos e das dosagens excessivas de medicamentos"; "matou mulher e ingeriu chumbinho"; "menina de 12 anos morre após ingerir chumbinho em Paulista"; "os elementos da morte" e "suicídio".
Via...Notícias ao Minuto

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