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terça-feira, 28 de novembro de 2017

Coreia do Sul reage a míssil com exercícios militares

O disparo chega menos de 10 dias depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, ter incluído a Coreia do Norte na lista de Estados patrocinadores do terrorismo

© Reuters
A Coreia do Norte lançou um novo míssil balístico na madrugada desta quarta-feira (29), tarde de terça no horário brasileiro.

A informação é da agência sul-coreana "Yonhap", que diz que um projétil "não identificado" foi disparado de uma área nos arredores de Pyongsong, na província de Pyongan Sul, centro-oeste do país asiático.

O míssil voou na direção leste e, segundo a "Yonhap", os militares de Coreia do Sul e Estados Unidos estão analisando os detalhes do lançamento. Em resposta, as Forças Armadas de Seul conduziram um lançamento de "mísseis de ataque de precisão".
Esse foi o primeiro teste balístico do regime de Kim Jong-un desde 15 de setembro, quando um projétil intermediário sobrevoou a ilha japonesa de Hokkaido e caiu no Oceano Pacífico.
Durante a manhã, o governo do Japão já havia anunciado a captação de sinais de rádio que poderiam indicar a preparação de um novo lançamento. O disparo chega menos de 10 dias depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, ter incluído a Coreia do Norte na lista de Estados patrocinadores do terrorismo.
O país asiático tinha sido retirado da relação em 2008, pelo então mandatário George W. Bush, em uma tentativa de salvar as negociações sobre o programa nuclear de Pyongyang.
Desde o início do ano, a troca de provocações tem sido intensa na península coreana, alimentada pela retórica agressiva de Trump e Kim Jong-un. Além de projéteis de curto e médio alcance, a Coreia do Norte testou mísseis intercontinentais capazes de atingir os EUA e realizou, em setembro, a maior detonação nuclear de sua história.
O teste provocou um terremoto de magnitude 6.3 na escala Richter e, segundo Pyongyang, foi feito com uma bomba de hidrogênio. Em resposta, Trump deslocou um submarino nuclear e bombardeiros para a região e ameaçou atacar o país asiático com "fogo e fúria nunca antes vistos". Com informações da ANSA.
Via...Notícias ao Minuto

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